segunda-feira, 21 de julho de 2008

:-))))))))))))))))))))))))))))))))))








cérebro

Turva-se o dia.
Não o nosso, o de outros.
Mas de repente somos apanhados na torrente
como meros peixinhos indefesos em águas de um rio impiedoso.
Bate-nos o coração.
Queremos ajudar,
resolver um problema não nosso,
mas também já nossa pertença...emprestada, semi-imposta.
Mas somos pequenos! Meros peixinhos apanhados na torrente feroz!
Raios!
Doi-nos a cabeça, estoiram-nos os opérculos e na boca...ahhh na boca...
na boca um sabor amargo a mel estragado.
Pensamos. Pensamos.
Passam as horas.
E após meia-duzia mal contada, decidimos agir.
Crescem-nos gelras contundentes, endurecem-se-nos as escamas e enchemos o peito de ar à superficie.
Tornamo-nos grandes, enormes, gigantes.
Somos peixes temidos, somos mestres, dominamos as flutuações e o rumo das cheias.
Agarramos o problema dos outros e mastigamo-lo como se de um sabor insípido se tratasse.
Cuspimo-lo em seguida.
E prometemos, prometemos, prometemos, sem mais, sem menos, sem nada!
Prometemos que não mais será assim!
Mas que treta! Não será quando? Onde? O que interessa não é o hoje?
HOJE NÃO será MAIS ASSIM! HOJE NÃO SERÁ MAIS ASSIM!

...

I'll love you until my dying day

quinta-feira, 17 de julho de 2008

vive hoje

A vida corre-nos debaixo dos pés, para que tenhamos percepção da sua fugacidade.