Os corpos rodopiam no salão ao som de uma música desajeitada. Eu sentada numa cadeira de plástico, fria e suja cravo-lhes os olhos vazios de inocência. Não lhes quero mal, nem me alicia julgá-los, mas não faço parte do seu mundo, não hoje!
Hoje estou envolta em trapos de outra galáxia e trago entranhados na pele pós de sítios longínquos.
Bate-me um empurrão, não oiço desculpa, e encolho-me para evitar outro. Não estivesses aí sentada! – Leio na expressão do desgraçado, fazendo de conta que nada foi.
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