Moro num mundo imaginário.
Constituído por janelas abertas,
ruas povoadas de gente feliz,
espelhos retrovisores,
arcos ogivais
e pedras de muitos amores.
Habito uma cidade encantada.
Repleta de muros rachados pelas raízes das flores,
becos iluminados por retorcidos candeeiros,
casas habitadas por gatos vadios,
roupa estendida em cordas
e umbigos tapados por panos mesclados.
Vivo num quintal de papoilas cor de sangue.
Ladeado por paredes de cal branca,
terra rasgada por mãos grandes,
caixas compartimentadas e cheias de pós mágicos,
e Seres que engolem o Sol.
quinta-feira, 2 de abril de 2009
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