E um dia aceitas novamente. Agora já não te é pedido que aceites a viagem a dois, mas sim a viagem individual... Então pegas em tudo o que recolheste e construíste ao longo dos anos e moldas todo o material daí resultante, como se de uma plasticina se tratasse. Depois deslizas a "massa" pelo teu corpo, deixas que ela o perfume, que o acaricie. Despedes-te dela, guardando-a junto ao peito e pouco a pouco reparas que é absorvida pela tua pele, como se de uma gota de água se tratasse...
Já está. Segues o teu caminho, novo, auspicioso, desafiante e excitante, com a certeza de que tudo o que havia para ser vivido com intensidade o foi e de que o que há para viver é tão sublime e grandioso que nada há a temer!
Sem comentários:
Enviar um comentário