quinta-feira, 29 de maio de 2008
mundos
O meu mundo é Grande
Tem triliões de estrelas que iluminam céu, terra e mar
Tem rios de água cristalina e viva
Tem chuvas frias em dias quentes
Tem sol em dias frios
Tem luz sem fim
Tem regressos e idas
Tem palavras e silêncios que enchem os vazios
Tem papoilas vermelhas
Tem malmequeres amarelos e brancos
Tem pássaros que nos oferecem as suas asas
e tem dois braços à tua espera…
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cada um escolhe o seu...,
há mundos grandes,
médios,
pequenos
sábado, 24 de maio de 2008
eu sou o outro
Eu não sou eu nem sou o outro,
Sou qualquer coisa de intermédio.
Pilar da ponte de tédio
Que vai de mim para o outro.
Sou qualquer coisa de intermédio.
Pilar da ponte de tédio
Que vai de mim para o outro.
uns versos
Sou sua noite, sou seu quarto
Se você quiser dormir
Eu me despeço
Eu em pedaços
Como um silêncio ao contrário
Enquanto espero
Escrevo uns versos
Depois rasgo
Sou seu fado, sou seu bardo
Se você quiser ouvir
O seu eunuco,
O seu soprano
Um seu arauto
Eu sou o sol da sua noite em claro,
Um rádio
Eu sou pelo avesso sua pele
O seu casaco
Se você vai sair
O seu asfalto
Se você vai sair
Eu chovo
Sobre o seu cabelo,
Pelo seu itinerário
Sou eu o seu paradeiro
Em uns versos que eu escrevo
Depois rasgo
Se você quiser dormir
Eu me despeço
Eu em pedaços
Como um silêncio ao contrário
Enquanto espero
Escrevo uns versos
Depois rasgo
Sou seu fado, sou seu bardo
Se você quiser ouvir
O seu eunuco,
O seu soprano
Um seu arauto
Eu sou o sol da sua noite em claro,
Um rádio
Eu sou pelo avesso sua pele
O seu casaco
Se você vai sair
O seu asfalto
Se você vai sair
Eu chovo
Sobre o seu cabelo,
Pelo seu itinerário
Sou eu o seu paradeiro
Em uns versos que eu escrevo
Depois rasgo
quarta-feira, 21 de maio de 2008
a lua cheia...
Sem descolar as pálpebras inspiro com força e sinto entrar por mim adentro o perfume que mais amo... aquele que me leva a lamber os lábios, a contrair as costas, a suar as mãos...
Percebo então que me deleito em teus braços fortes e quentes... e desfaleço para que não me possas largar jamais!
Minha lua, meu sol, meu pedaço de terra fresca, meu ar, meu céu azul de nuvens enfeitado, meu mar revolto, meu fogo brilhante...
Percebo então que me deleito em teus braços fortes e quentes... e desfaleço para que não me possas largar jamais!
Minha lua, meu sol, meu pedaço de terra fresca, meu ar, meu céu azul de nuvens enfeitado, meu mar revolto, meu fogo brilhante...
áfrica e a música
Navega
Mayra Andrade
Oh vida di már, vida di piskador
Mayra Andrade
Oh vida di már, vida di piskador
Regrésu tom nsértu tenê-m kurasom ku dor !
Alê-m li xintádu, na kais di bu partida
Xintidu angustiádu i lágrimas di amor.
Má ku tudu fé m-ta djobi seu,
M-ta pidi Deus pa bránda már
Pa bu navega kaminhu di vólta
Ku bóti karegádu pa um diâ más diskansádu.
Mudjer di piskador ku se sánta na altár
Um véla pa kada noti...
Obi som di nha búziu, bem pa mi
Ka bu bai más lonji ki si...
Oh már! oh seu !
Trazê-l pa pértu-mi !
Dixâ-l p-e bem brasâ-m !
hoje
Abre as janelas da tua casa de par em par
Debruça-te sobre uma delas
Olha em frente…
Sente o calor do sol e o vento na face
Mata em ti toda a tristeza
Faz brotar em ti o odor dos frutos
Canta alto por dentro, por fora, por todos os poros
Acaricia a tua pele.
Faz planos para hoje.
Concretiza-os.
E amanhã… amanhã faz o mesmo!
Debruça-te sobre uma delas
Olha em frente…
Sente o calor do sol e o vento na face
Mata em ti toda a tristeza
Faz brotar em ti o odor dos frutos
Canta alto por dentro, por fora, por todos os poros
Acaricia a tua pele.
Faz planos para hoje.
Concretiza-os.
E amanhã… amanhã faz o mesmo!
terça-feira, 13 de maio de 2008
vem tanta coisa à cabeça
Os silêncios são sempre mais verdadeiros do que as palavras.
Temos de saber escutá-los...
Temos de saber escutá-los...
segunda-feira, 12 de maio de 2008
sabes-me bem
É algo indecifrável..., o enfrentar mil medos pelo prazer que advém de cada passada em direcção à sua fonte.
É uma união sem palavras, tão mais perfeita quanto silenciosa. Pois das palavras vem o logro e a ilusão, sem lugar numa vida onde é tudo viver!
É um mar revolto que magnetiza e nos faz crer no conforto da flutuabilidade e esquecer a avidez das suas ondas;
É o meu querer nada te dizer, e assim soçobrar toda a inquietação.
É o tocar o frémito lânguido da entrega, e tocá-lo sem as mãos, que não têm habilidade para conter essa explosão;
É o inundar das narinas nesse torvelinho hormonal;
É o confiar em mim, por saber certo o querer amar-te;
É querer ser mais homem, para me reflectir no teu sorriso;
É o querer ser levado pela mão e no último momento insurgir o meu coração sobre todas as paixões;
É o querer possuir-te a alma e ao olhá-la ver-me a mim extasiado.
É uma união sem palavras, tão mais perfeita quanto silenciosa. Pois das palavras vem o logro e a ilusão, sem lugar numa vida onde é tudo viver!
É um mar revolto que magnetiza e nos faz crer no conforto da flutuabilidade e esquecer a avidez das suas ondas;
É o meu querer nada te dizer, e assim soçobrar toda a inquietação.
É o tocar o frémito lânguido da entrega, e tocá-lo sem as mãos, que não têm habilidade para conter essa explosão;
É o inundar das narinas nesse torvelinho hormonal;
É o confiar em mim, por saber certo o querer amar-te;
É querer ser mais homem, para me reflectir no teu sorriso;
É o querer ser levado pela mão e no último momento insurgir o meu coração sobre todas as paixões;
É o querer possuir-te a alma e ao olhá-la ver-me a mim extasiado.
sal
Partes por esse mar fora, buscado o que dentro de ti só existe longe.
Desejas romper as ondas fortes e o apelo que sentes pelo cheiro a sal, que te fere as narinas.
Eu fico. Eu Espero.
“Oh mar, oh céu, trazei-o para perto de mim,
Deixai-me abraçar o seu peito…”
O sentido angustiado, as lágrimas de amor… felizes e tristes, perenes até teu regresso.
Fé, fé e amor, amor, amor, amor.
Desejas romper as ondas fortes e o apelo que sentes pelo cheiro a sal, que te fere as narinas.
Eu fico. Eu Espero.
“Oh mar, oh céu, trazei-o para perto de mim,
Deixai-me abraçar o seu peito…”
O sentido angustiado, as lágrimas de amor… felizes e tristes, perenes até teu regresso.
Fé, fé e amor, amor, amor, amor.
domingo, 11 de maio de 2008
quinta-feira, 8 de maio de 2008
partires alegres
tenho sede de vida sem horários,
sem preocupações adultas,
sem compromissos,
sem telemóveis sempre a tocar,
sem falta de dinheiro para viajar,
sem pressões,
sem falta de tempo,
sem todas as coisas que nos prendem,
Tenho vontade de partir por esse mundo, ao sol de pés descalços e de sorriso nos lábios, levando comigo apenas uma mochilinha às costas e a companhia de quem amo:-)
um dia parto... parto mesmo... para países longinquos, para aqueles com os quais sonho cada vez que paro para pensar.
Se calhar parto agora. É isso parto agora... bem espero mais um pouco. Calma... um dia parto mesmo. Parto mesmo:-) feliz e contente e só regresso quando a mochila cheia de história já pesar nas costas!
sem preocupações adultas,
sem compromissos,
sem telemóveis sempre a tocar,
sem falta de dinheiro para viajar,
sem pressões,
sem falta de tempo,
sem todas as coisas que nos prendem,
Tenho vontade de partir por esse mundo, ao sol de pés descalços e de sorriso nos lábios, levando comigo apenas uma mochilinha às costas e a companhia de quem amo:-)
um dia parto... parto mesmo... para países longinquos, para aqueles com os quais sonho cada vez que paro para pensar.
Se calhar parto agora. É isso parto agora... bem espero mais um pouco. Calma... um dia parto mesmo. Parto mesmo:-) feliz e contente e só regresso quando a mochila cheia de história já pesar nas costas!
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