olho a Ria Formosa.
o sol toca-me a pele e aquece-me para lá do casaco de inverno.
agradeço estar aqui.
molha-me o rosto uma lágrima.
sorrio por estar feliz.
sigo.
trago.
guardo.
estou.
que bom.
estou.
sou.
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
vermelho
é bom saber-nos apaixonados...
____________________________________
João Bosco escreveu e canta:
____________________________________
Eu já esqueci você
Tento crer
Nesses lábios que meus lábios sugam de prazer
Sugo sempre
Busco sempre a sonhar em vão
Cor vermelha, carne da sua boca, coração
Eu já esqueci você, tento crer
Seu nome, sua cara, seu jeito, seu odor
Sua casa, sua cama
Sua carne, seu suor
Eu pertenço a raça da pedra dura
Quando enfim juro que esqueci
Quem se lembra de você em mim
Em mim
Não sou eu, sofro e sei
Não sou eu, finjo que não sei, não sou eu
Sonho bocas que murmuram
Tranço em pernas que procuram... enfim
Não sou eu, sofro e sei
Quem se lembra de você em mim
Eu sei, eu sei
Bate é na memória da minha pele
Bate é no sangue que bombeia
Na minha veia
Bate é no champanhe que borbulhava
Na sua taça e que borbulha agora na taça da minha cabeça
Eu já esqueci você, tento crer
Nesses lábios que meus lábios sugam de prazer
Sugo sempre
Busco sempre a sonhar em vão
Cor vermelha, carne da sua boca, coração
____________________________________
João Bosco escreveu e canta:
____________________________________
Eu já esqueci você
Tento crer
Nesses lábios que meus lábios sugam de prazer
Sugo sempre
Busco sempre a sonhar em vão
Cor vermelha, carne da sua boca, coração
Eu já esqueci você, tento crer
Seu nome, sua cara, seu jeito, seu odor
Sua casa, sua cama
Sua carne, seu suor
Eu pertenço a raça da pedra dura
Quando enfim juro que esqueci
Quem se lembra de você em mim
Em mim
Não sou eu, sofro e sei
Não sou eu, finjo que não sei, não sou eu
Sonho bocas que murmuram
Tranço em pernas que procuram... enfim
Não sou eu, sofro e sei
Quem se lembra de você em mim
Eu sei, eu sei
Bate é na memória da minha pele
Bate é no sangue que bombeia
Na minha veia
Bate é no champanhe que borbulhava
Na sua taça e que borbulha agora na taça da minha cabeça
Eu já esqueci você, tento crer
Nesses lábios que meus lábios sugam de prazer
Sugo sempre
Busco sempre a sonhar em vão
Cor vermelha, carne da sua boca, coração
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
madrid
Para que o ano comece bem, temos de passar a meia-noite longe de casa e com pessoas especiais, he, he.
Podemos até estar no meio do mato, ou no meio de uma praia ou montanha desertas, que desde que tenhamos a companhia de quem amamos e gostamos tudo será um perfeito inicio!
Preparo-me para a viagem, na companhia de amigos especiais e levando o meu amor no meu coração... estará comigo em cada recanto que pisar...
Podemos até estar no meio do mato, ou no meio de uma praia ou montanha desertas, que desde que tenhamos a companhia de quem amamos e gostamos tudo será um perfeito inicio!
Preparo-me para a viagem, na companhia de amigos especiais e levando o meu amor no meu coração... estará comigo em cada recanto que pisar...
mário quintana escreveu
3 de Dezembro: Dia Internacional da Pessoa Portadora de Deficiência
'Deficiente' é aquele que não consegue modificar a sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.
'Louco' é aquele que não procura ser feliz com o que possui .
'Cego' é aquele que não vê o seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para os seus míseros problemas e pequenas dores.
'Surdo' é aquele que não tem tempo para ouvir o desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão, pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir os seus tostões no final do mês.
'Mudo' é aquele que não consegue falar do que sente e se esconde por detrás da máscara da hipocrisia.
'Paralítico' é aquele que não consegue andar na direcção daqueles que precisam da sua ajuda.
'Diabético' é aquele que não consegue ser doce.
'Anão' é aquele que não sabe deixar o amor crescer.
E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:
A amizade é um amor que nunca morre.
'Deficiente' é aquele que não consegue modificar a sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.
'Louco' é aquele que não procura ser feliz com o que possui .
'Cego' é aquele que não vê o seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para os seus míseros problemas e pequenas dores.
'Surdo' é aquele que não tem tempo para ouvir o desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão, pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir os seus tostões no final do mês.
'Mudo' é aquele que não consegue falar do que sente e se esconde por detrás da máscara da hipocrisia.
'Paralítico' é aquele que não consegue andar na direcção daqueles que precisam da sua ajuda.
'Diabético' é aquele que não consegue ser doce.
'Anão' é aquele que não sabe deixar o amor crescer.
E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:
A amizade é um amor que nunca morre.
bom dia
Está frio aqui dentro, debaixo destes lençóis envoltos num quente edredão. Mas lá fora o sol espreita e aquece paredes, calçada e cabeças que por debaixo dele se passeiam.
Então para quê perder tempo deitada horas a mais? Para quê sucumbir à preguiça e ficar mais uma hora enroscada como um gato debaixo desta pele improvisada?
E pensando assim rompo a manhã, bem cedo, deixando que os raios dessa estrela incandescente me inundem a alma.
É mais um dia cheio de tarefas, cheio de vigor, cheio de desafios, cheio de aventuras e juro que nem o trabalho imparável me fará esquecer a sensação do sol na cara!
Então para quê perder tempo deitada horas a mais? Para quê sucumbir à preguiça e ficar mais uma hora enroscada como um gato debaixo desta pele improvisada?
E pensando assim rompo a manhã, bem cedo, deixando que os raios dessa estrela incandescente me inundem a alma.
É mais um dia cheio de tarefas, cheio de vigor, cheio de desafios, cheio de aventuras e juro que nem o trabalho imparável me fará esquecer a sensação do sol na cara!
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
a um Deus meu
Peço-te a ti, Deus imenso de todas as coisas visíveis e invisíveis que me dês o que peço, de mãos postas aos céus peço, acreditando no teu poder e generosidade, peço:
Peço que me conserves a saúde do corpo e da alma
Peço que dês aos que amo bem-estar, saúde e vontade de viver
Peço que me deixes seguir vários caminhos e que todos eles se me apresentem essenciais
Peço que me dês abundância de amor, de paixão, de tesão, de atrevimento
Peço que me banhes o corpo e a alma de pureza, mas não de santidade, para isso existes Tu Grandioso Deus
Peço que me concedas desejos infinitos
Peço que me deixes viajar, conhecer gente e olhar nos olhos de todos os que passam por mim
Peço que me aconchegues em noites de frio com um cobertor quentinho
Peço que me invadas por dentro e por fora
Peço que me protejas das intempéries, mesmo que elas tenham de fazer parte dos meus dias de quando em vez
Peço que me laves os cabelos com água perfumada
Peço que me ensines os teus desígnios e que me mostres como mostrá-los aos demais
Peço que existas, com todas as tuas forças em mim
Peço que sejas o que eu imagino que és
Peço que nunca me tires esta sensação de ser feliz
Cada vez mais feliz. Cada vez mais única. Cada vez maior. Cada vez mais livre. Cada vez mais verdadeira. Cada vez mais sensível. Cada vez mais forte. Cada vez mais certa. Cada vez mais destemida. Cada vez mais lágrima. Cada vez mais sorriso. Cada vez mais vida, mais vida, mais vida, mais vida, mais vida, Mais Vida, Mais Vida, MAIS VIDA, MAIS VIDA… CADA VEZ MAIS VIVA!
Peço que me conserves a saúde do corpo e da alma
Peço que dês aos que amo bem-estar, saúde e vontade de viver
Peço que me deixes seguir vários caminhos e que todos eles se me apresentem essenciais
Peço que me dês abundância de amor, de paixão, de tesão, de atrevimento
Peço que me banhes o corpo e a alma de pureza, mas não de santidade, para isso existes Tu Grandioso Deus
Peço que me concedas desejos infinitos
Peço que me deixes viajar, conhecer gente e olhar nos olhos de todos os que passam por mim
Peço que me aconchegues em noites de frio com um cobertor quentinho
Peço que me invadas por dentro e por fora
Peço que me protejas das intempéries, mesmo que elas tenham de fazer parte dos meus dias de quando em vez
Peço que me laves os cabelos com água perfumada
Peço que me ensines os teus desígnios e que me mostres como mostrá-los aos demais
Peço que existas, com todas as tuas forças em mim
Peço que sejas o que eu imagino que és
Peço que nunca me tires esta sensação de ser feliz
Cada vez mais feliz. Cada vez mais única. Cada vez maior. Cada vez mais livre. Cada vez mais verdadeira. Cada vez mais sensível. Cada vez mais forte. Cada vez mais certa. Cada vez mais destemida. Cada vez mais lágrima. Cada vez mais sorriso. Cada vez mais vida, mais vida, mais vida, mais vida, mais vida, Mais Vida, Mais Vida, MAIS VIDA, MAIS VIDA… CADA VEZ MAIS VIVA!
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
figueira da vó Tonha
Esta é a figueira da vó Tonha. Está no quintal da tia Lídia desde que a avó partiu há mais de vinte anos. Na altura, era uma árvore pequenina que tinha como casa um singelo vaso, depois quis o destino que tivesse uma casa maior, onde as suas raízes se pudessem espraiar pela terra fresca e fecunda.
Conhecemo-nos dia 1 de Novembro deste ano. Fiquei feliz em saber da sua existência. É mais uma das muitas recordações vivas que a vó Tonha me (nos) deixou.
Conhecemo-nos dia 1 de Novembro deste ano. Fiquei feliz em saber da sua existência. É mais uma das muitas recordações vivas que a vó Tonha me (nos) deixou.
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
um gato perdido numa enorme cidade
Fazendo fronteira com o Brasil e a Argentina, o Uruguai destaca-se pela sua posição estratégica. A sua capital tem um dos maiores e mais importantes portos comerciais do mundo.
Com cerca de 1.400.000 habitantes, Montevideo, capital do Uruguai, é uma cidade moderna, com estilo europeu, situada no estuário do Rio de la Plata.
Na parte velha da cidade, em suas construções coloniais, encontram-se museus, galerias de arte e antiquários. Na principal avenida, a 18 de Julho, estão localizados hoteis, bares e restaurantes.
pobrema é coisa de pobre:-)))
"Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo.
E que posso evitar que ela vá a falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor daprópria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um "não".
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo..."
Fernando Pessoa
E que posso evitar que ela vá a falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor daprópria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um "não".
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo..."
Fernando Pessoa
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
saudade boa
saudade de ti
saudade da nuvem
saudade do peludo cinzento
saudade do grupo
saudade dos risos deste e daquele
saudade da casa acolhedora
saudade da alegria das festas do licor
saudade do quente do verão
saudade da sempre presente
saudade daquele que partiu
saudade de correr na passadeira
saudade de pedalar
saudade do livro
saudade boa, daquela que não dói.
saudade que constrói e alimenta a alma.
saudade que me faz ter os braços abertos ao novo
saudade que ama
saudade que transforma
Felicidade, pois só tem saudades quem a vida tem cheia de coisas maravilhosas!
saudade da nuvem
saudade do peludo cinzento
saudade do grupo
saudade dos risos deste e daquele
saudade da casa acolhedora
saudade da alegria das festas do licor
saudade do quente do verão
saudade da sempre presente
saudade daquele que partiu
saudade de correr na passadeira
saudade de pedalar
saudade do livro
saudade boa, daquela que não dói.
saudade que constrói e alimenta a alma.
saudade que me faz ter os braços abertos ao novo
saudade que ama
saudade que transforma
Felicidade, pois só tem saudades quem a vida tem cheia de coisas maravilhosas!
milhas
Há palavras que gostariamos de ter sido nós a juntá-las fazendo com elas um momento perfeito de amor. João Bosco:
Cores do mar, festa do sol
Vida é fazer
Todo o sonho brilhar
Ser feliz
No teu colo dormir
E depois acordar
Sendo o seu colorido
Brinquedo de Papel Machê...
Dormir no teu colo
É tornar a nascer
Violeta e azul
Outro ser
Luz do querer...
Não vai desbotar
Lilás cor do mar
Seda cor de batom
Arco-íris crepom
Nada vai desbotar
Brinquedo de Papel Machê...
Dormir no teu colo
É tornar a nascer
Violeta e azul
Outro serLuz do querer...
Não vai desbotar
Lilás cor do mar
Seda cor de batom
Arco-íris crepom
Nada vai desbotar
Brinquedo de Papel Machê...
Cores do mar, festa do sol
Vida é fazer
Todo o sonho brilhar
Ser feliz
No teu colo dormir
E depois acordar
Sendo o seu colorido
Brinquedo de Papel Machê...
Dormir no teu colo
É tornar a nascer
Violeta e azul
Outro ser
Luz do querer...
Não vai desbotar
Lilás cor do mar
Seda cor de batom
Arco-íris crepom
Nada vai desbotar
Brinquedo de Papel Machê...
Dormir no teu colo
É tornar a nascer
Violeta e azul
Outro serLuz do querer...
Não vai desbotar
Lilás cor do mar
Seda cor de batom
Arco-íris crepom
Nada vai desbotar
Brinquedo de Papel Machê...
sábado, 27 de setembro de 2008
gataria fofa II
gataria fofa
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
alegria
há uns que lutam diariamente pela felicidade: esses dão socos no ar, batem com a cabeça milhares de vezes na parede, erram, ficam desempregados, encontram outros empregos, começam amizades, deixam outras a meio, conservam outras para sempre e crescem todos os dias um nadinha, dando passos rumo à alegria. Para esses os dias são pequenos, pois muito há a preparar e reparar.
há outros cuja luta é mais dura. Fazem coisas que não gostam, estão cansados e acomodados nos seus empregos e vidas, e o seu grande desafio resume-se a uma questão diária: "como vou aguentar mais um dia aqui?". Esses olham para o relógio constantemente e desejam chegar a casa e enterrar-se no sofá, fingindo que amanhã não existe de modo igual. Para esses os dias são grandes, compridos, intermináveis e vazios de alegria.
outros há que se encontraram e lutam para conservar a felicidade sem nunca esquecerem que só as plantas que são regadas crescem viçosas.
"Arranja um trabalho que gostes e não terás de trabalhar um só dia na tua vida", Dalai Lama
há outros cuja luta é mais dura. Fazem coisas que não gostam, estão cansados e acomodados nos seus empregos e vidas, e o seu grande desafio resume-se a uma questão diária: "como vou aguentar mais um dia aqui?". Esses olham para o relógio constantemente e desejam chegar a casa e enterrar-se no sofá, fingindo que amanhã não existe de modo igual. Para esses os dias são grandes, compridos, intermináveis e vazios de alegria.
outros há que se encontraram e lutam para conservar a felicidade sem nunca esquecerem que só as plantas que são regadas crescem viçosas.
"Arranja um trabalho que gostes e não terás de trabalhar um só dia na tua vida", Dalai Lama
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
na caldeira do vulcão
sábado, 2 de agosto de 2008
aos 70 anos... fala-se assim
'Aprendi que apesar do que quer que aconteça, e do quanto pareça mau, a vida continua e será melhor amanhã.'
'Aprendi que se pode conhecer bastante bem uma pessoa a partir da forma como ele ou ela reage em três situações: num dia de chuva, com bagagem perdida e na forma como desembaraça as luzes de Natal.'
'Aprendi que independentemente da forma como te relacionas com os teus parentes, vais sentir a falta deles quando sairem da tua vida.'
'Aprendi que 'fazer pela vida' não é o mesmo que 'fazer uma vida'.'
'Aprendi que a vida às vezes dá-te uma segunda oportunidade.'
'Aprendi que não deves viver a vida com uma luva de 'apanhador' em cada mão, deves ter a possibilidade de poder atirar (devolver) alguma coisa.'
'Aprendi que sempre que decido alguma coisa de coração aberto, normalmente tomo a decisão acertada.'
'Aprendi que, mesmo quando tenho dores, não tenho que ser uma dor.'
'Aprendi que todos os dias devemos tentar tocar alguém, as pessoas adoram um abraço quente ou uma simples pancadinha nas costas'
'Aprendi que ainda tenho muito para aprender.'
'Aprendi que as pessoas esquecerão o que disseste, esquecerão o que fizeste, mas nunca esquecerão o que lhes fizeste sentir.
'Aprendi que se pode conhecer bastante bem uma pessoa a partir da forma como ele ou ela reage em três situações: num dia de chuva, com bagagem perdida e na forma como desembaraça as luzes de Natal.'
'Aprendi que independentemente da forma como te relacionas com os teus parentes, vais sentir a falta deles quando sairem da tua vida.'
'Aprendi que 'fazer pela vida' não é o mesmo que 'fazer uma vida'.'
'Aprendi que a vida às vezes dá-te uma segunda oportunidade.'
'Aprendi que não deves viver a vida com uma luva de 'apanhador' em cada mão, deves ter a possibilidade de poder atirar (devolver) alguma coisa.'
'Aprendi que sempre que decido alguma coisa de coração aberto, normalmente tomo a decisão acertada.'
'Aprendi que, mesmo quando tenho dores, não tenho que ser uma dor.'
'Aprendi que todos os dias devemos tentar tocar alguém, as pessoas adoram um abraço quente ou uma simples pancadinha nas costas'
'Aprendi que ainda tenho muito para aprender.'
'Aprendi que as pessoas esquecerão o que disseste, esquecerão o que fizeste, mas nunca esquecerão o que lhes fizeste sentir.
segunda-feira, 21 de julho de 2008
cérebro
Turva-se o dia.
Não o nosso, o de outros.
Mas de repente somos apanhados na torrente
como meros peixinhos indefesos em águas de um rio impiedoso.
Bate-nos o coração.
Queremos ajudar,
resolver um problema não nosso,
mas também já nossa pertença...emprestada, semi-imposta.
Mas somos pequenos! Meros peixinhos apanhados na torrente feroz!
Raios!
Doi-nos a cabeça, estoiram-nos os opérculos e na boca...ahhh na boca...
na boca um sabor amargo a mel estragado.
Pensamos. Pensamos.
Passam as horas.
E após meia-duzia mal contada, decidimos agir.
Crescem-nos gelras contundentes, endurecem-se-nos as escamas e enchemos o peito de ar à superficie.
Tornamo-nos grandes, enormes, gigantes.
Somos peixes temidos, somos mestres, dominamos as flutuações e o rumo das cheias.
Agarramos o problema dos outros e mastigamo-lo como se de um sabor insípido se tratasse.
Cuspimo-lo em seguida.
E prometemos, prometemos, prometemos, sem mais, sem menos, sem nada!
Prometemos que não mais será assim!
Mas que treta! Não será quando? Onde? O que interessa não é o hoje?
HOJE NÃO será MAIS ASSIM! HOJE NÃO SERÁ MAIS ASSIM!
Não o nosso, o de outros.
Mas de repente somos apanhados na torrente
como meros peixinhos indefesos em águas de um rio impiedoso.
Bate-nos o coração.
Queremos ajudar,
resolver um problema não nosso,
mas também já nossa pertença...emprestada, semi-imposta.
Mas somos pequenos! Meros peixinhos apanhados na torrente feroz!
Raios!
Doi-nos a cabeça, estoiram-nos os opérculos e na boca...ahhh na boca...
na boca um sabor amargo a mel estragado.
Pensamos. Pensamos.
Passam as horas.
E após meia-duzia mal contada, decidimos agir.
Crescem-nos gelras contundentes, endurecem-se-nos as escamas e enchemos o peito de ar à superficie.
Tornamo-nos grandes, enormes, gigantes.
Somos peixes temidos, somos mestres, dominamos as flutuações e o rumo das cheias.
Agarramos o problema dos outros e mastigamo-lo como se de um sabor insípido se tratasse.
Cuspimo-lo em seguida.
E prometemos, prometemos, prometemos, sem mais, sem menos, sem nada!
Prometemos que não mais será assim!
Mas que treta! Não será quando? Onde? O que interessa não é o hoje?
HOJE NÃO será MAIS ASSIM! HOJE NÃO SERÁ MAIS ASSIM!
quinta-feira, 17 de julho de 2008
quarta-feira, 18 de junho de 2008
cuido-vos
então as pérolas vieram parar-te às mãos, foi?
Que bom! basta agora que saibas cuidá-las como merecem!
Se as tratares bem poderás usufruir do seu esplendor máximo, caso não, tê-las-às porventura, mas baças, sem vida.
Que bom! basta agora que saibas cuidá-las como merecem!
Se as tratares bem poderás usufruir do seu esplendor máximo, caso não, tê-las-às porventura, mas baças, sem vida.
ao sabor do vento
Hoje de manhã saí muito cedo,
Por ter acordado ainda mais cedo
E não ter nada que quisesse fazer...
Não sabia que caminho tomar
Mas o vento soprava forte,
varria para um lado,
E segui o caminho para onde o vento me soprava nas costas.
Assim tem sido sempre a minha vida, e
Assim quero que possa ser sempre
Vou onde o vento me leva e não me
Sinto pensar.
Alberto Caeiro
Por ter acordado ainda mais cedo
E não ter nada que quisesse fazer...
Não sabia que caminho tomar
Mas o vento soprava forte,
varria para um lado,
E segui o caminho para onde o vento me soprava nas costas.
Assim tem sido sempre a minha vida, e
Assim quero que possa ser sempre
Vou onde o vento me leva e não me
Sinto pensar.
Alberto Caeiro
amo-te vida
Vivo num mundo simples,
rodeada de coisas belas,
ladeada por pessoas diferentes,
bafejada por pensamentos prateados
acarinhada por sentimentos profundos
invadida por sorrisos cintilantes
imersa em ti... vida que és sol e lua e tudo mais!
rodeada de coisas belas,
ladeada por pessoas diferentes,
bafejada por pensamentos prateados
acarinhada por sentimentos profundos
invadida por sorrisos cintilantes
imersa em ti... vida que és sol e lua e tudo mais!
"desregrar"
Já temos tanto trabalho para aboliar as regras que nos são impostas... que se pergunta:
Então para quê arranjar outras que as substituam?
Então para quê arranjar outras que as substituam?
open mind
O preconceito é enganador para quem o sente.
Torna o ser humano pequeno, quando simultaneamente o faz crer que é maior que os outros!
Como é bom ser grande... que asas criamos, que medos perdemos, que vida cheia ganhamos... Se eles, os preconceituosos, soubessem lavavam-se com água do mar e esfregavam-se com areia até perderem a pele que os cobre para dar lugar a uma outra, bem mais leve e luminosa...
quinta-feira, 5 de junho de 2008
sofrimento em demasia é tolice
A dor tem de existir e cooabitar connosco... o sofrimento não.
Esse é apenas uma escolha. Deve aparecer de vez em quando mas durar pouco em cada momento das nossas vidas.
Esse é apenas uma escolha. Deve aparecer de vez em quando mas durar pouco em cada momento das nossas vidas.
quarta-feira, 4 de junho de 2008
fábula:-)
Era uma vez um pássaro azul e branco, com uma asinha ferida, que voava timidamente por uma enorme floresta, cheia de lagos, carros de mula e árvores. Um dia ao passar pela árvore mais alta do bosque ouviu o canto de uma bela e formosa cigarra.
Aproximou-se para ouvir o seu cantar. Era doce e hipnotizante e o pequeno pássaro deixou-se ficar inebriado. A cigarra parecia feliz, e com um enorme sorriso na cara convidou-o para subir à sua árvore. Passaram o dia juntos. Cantaram as canções da cigarra, riram das histórias e aventuras do passarinho e tornaram-se muito cúmplices. Tão cúmplices que a cigarra cuidou da asinha ferida do pássaro, com o seu jeitinho muito especial.
À noite quando a lua apareceu redonda e cheia no céu beijaram-se, contaram estrelas, abraçaram-se para suportar o frio da escuridão nocturna e fizeram promessas de amor.
Na manhã seguinte pareciam duas criaturas saídas de uma história de encantar. Ambos pareciam cobertos por um manto mágico e intransponível… a natureza havia-os brindado com o mais belo de si: o amor!
O pássaro azul e branco passou a visitar a cigarra todos os dias. E ela abria as asas de par em par para o receber. Ele levava-lhe presentes que pedia com jeitinho à floresta: pinhas, flores, raízes… e outras delicias mais. A cigarra sentia-se feliz. O pássaro também. E a sua asa ficava melhor a cada hora que passava.
Um dia, num desses dias de imensa felicidade, o pássaro chegou à árvore da cigarra. Levava consigo uma mochila preparada para uma grande viagem… tinha tudo pronto. Tinha planos. Queria levar a cigarra a conhecer outras florestas. A cigarra ouviu o desafio e sorriu, mas em seguida chorou… não podia ir… tinha atada à perna uma corrente fininha de ouro, que a prendia aquela árvore e que a impedia de sair dali.
O pássaro ao ver aquilo vacilou, mas recompondo-se mostrou-se forte o suficiente para partir o atilho dourado. Arranjariam uma solução, ele tinha a certeza.
Mas a cigarra, olhando para a perna presa contou-lhe a sua história. Disse-lhe que numa altura de grande fome e frio, uma águia grande e poderosa lhe havia dado protecção e comida e que em troca ela lhe tinha dado a sua liberdade. Assim sendo não poderia ir… Ali havia tudo o que precisava e de vez em quando a águia vinha e soltava-a da corrente, deixando-a ir por breves momentos… acreditando que ela voltava. Não poderia trair a sua águia… não seria justo.
O pássaro compreendeu e continuou a visitá-la de olhos tristes, presos na corrente de ouro… mas cheio de amor. E a cigarra passou a ter medo que um dia o pássaro agarrasse na mochila e se fizesse ao caminho sozinho.
E cantaram, e contaram histórias e olharam a lua vezes e vezes sem fim, pedindo às estrelas que nunca nada os separasse… na esperança que um dia a corrente se partisse para sempre!
Aproximou-se para ouvir o seu cantar. Era doce e hipnotizante e o pequeno pássaro deixou-se ficar inebriado. A cigarra parecia feliz, e com um enorme sorriso na cara convidou-o para subir à sua árvore. Passaram o dia juntos. Cantaram as canções da cigarra, riram das histórias e aventuras do passarinho e tornaram-se muito cúmplices. Tão cúmplices que a cigarra cuidou da asinha ferida do pássaro, com o seu jeitinho muito especial.
À noite quando a lua apareceu redonda e cheia no céu beijaram-se, contaram estrelas, abraçaram-se para suportar o frio da escuridão nocturna e fizeram promessas de amor.
Na manhã seguinte pareciam duas criaturas saídas de uma história de encantar. Ambos pareciam cobertos por um manto mágico e intransponível… a natureza havia-os brindado com o mais belo de si: o amor!
O pássaro azul e branco passou a visitar a cigarra todos os dias. E ela abria as asas de par em par para o receber. Ele levava-lhe presentes que pedia com jeitinho à floresta: pinhas, flores, raízes… e outras delicias mais. A cigarra sentia-se feliz. O pássaro também. E a sua asa ficava melhor a cada hora que passava.
Um dia, num desses dias de imensa felicidade, o pássaro chegou à árvore da cigarra. Levava consigo uma mochila preparada para uma grande viagem… tinha tudo pronto. Tinha planos. Queria levar a cigarra a conhecer outras florestas. A cigarra ouviu o desafio e sorriu, mas em seguida chorou… não podia ir… tinha atada à perna uma corrente fininha de ouro, que a prendia aquela árvore e que a impedia de sair dali.
O pássaro ao ver aquilo vacilou, mas recompondo-se mostrou-se forte o suficiente para partir o atilho dourado. Arranjariam uma solução, ele tinha a certeza.
Mas a cigarra, olhando para a perna presa contou-lhe a sua história. Disse-lhe que numa altura de grande fome e frio, uma águia grande e poderosa lhe havia dado protecção e comida e que em troca ela lhe tinha dado a sua liberdade. Assim sendo não poderia ir… Ali havia tudo o que precisava e de vez em quando a águia vinha e soltava-a da corrente, deixando-a ir por breves momentos… acreditando que ela voltava. Não poderia trair a sua águia… não seria justo.
O pássaro compreendeu e continuou a visitá-la de olhos tristes, presos na corrente de ouro… mas cheio de amor. E a cigarra passou a ter medo que um dia o pássaro agarrasse na mochila e se fizesse ao caminho sozinho.
E cantaram, e contaram histórias e olharam a lua vezes e vezes sem fim, pedindo às estrelas que nunca nada os separasse… na esperança que um dia a corrente se partisse para sempre!
quinta-feira, 29 de maio de 2008
mundos
O meu mundo é Grande
Tem triliões de estrelas que iluminam céu, terra e mar
Tem rios de água cristalina e viva
Tem chuvas frias em dias quentes
Tem sol em dias frios
Tem luz sem fim
Tem regressos e idas
Tem palavras e silêncios que enchem os vazios
Tem papoilas vermelhas
Tem malmequeres amarelos e brancos
Tem pássaros que nos oferecem as suas asas
e tem dois braços à tua espera…
Marcadores:
cada um escolhe o seu...,
há mundos grandes,
médios,
pequenos
sábado, 24 de maio de 2008
eu sou o outro
Eu não sou eu nem sou o outro,
Sou qualquer coisa de intermédio.
Pilar da ponte de tédio
Que vai de mim para o outro.
Sou qualquer coisa de intermédio.
Pilar da ponte de tédio
Que vai de mim para o outro.
uns versos
Sou sua noite, sou seu quarto
Se você quiser dormir
Eu me despeço
Eu em pedaços
Como um silêncio ao contrário
Enquanto espero
Escrevo uns versos
Depois rasgo
Sou seu fado, sou seu bardo
Se você quiser ouvir
O seu eunuco,
O seu soprano
Um seu arauto
Eu sou o sol da sua noite em claro,
Um rádio
Eu sou pelo avesso sua pele
O seu casaco
Se você vai sair
O seu asfalto
Se você vai sair
Eu chovo
Sobre o seu cabelo,
Pelo seu itinerário
Sou eu o seu paradeiro
Em uns versos que eu escrevo
Depois rasgo
Se você quiser dormir
Eu me despeço
Eu em pedaços
Como um silêncio ao contrário
Enquanto espero
Escrevo uns versos
Depois rasgo
Sou seu fado, sou seu bardo
Se você quiser ouvir
O seu eunuco,
O seu soprano
Um seu arauto
Eu sou o sol da sua noite em claro,
Um rádio
Eu sou pelo avesso sua pele
O seu casaco
Se você vai sair
O seu asfalto
Se você vai sair
Eu chovo
Sobre o seu cabelo,
Pelo seu itinerário
Sou eu o seu paradeiro
Em uns versos que eu escrevo
Depois rasgo
quarta-feira, 21 de maio de 2008
a lua cheia...
Sem descolar as pálpebras inspiro com força e sinto entrar por mim adentro o perfume que mais amo... aquele que me leva a lamber os lábios, a contrair as costas, a suar as mãos...
Percebo então que me deleito em teus braços fortes e quentes... e desfaleço para que não me possas largar jamais!
Minha lua, meu sol, meu pedaço de terra fresca, meu ar, meu céu azul de nuvens enfeitado, meu mar revolto, meu fogo brilhante...
Percebo então que me deleito em teus braços fortes e quentes... e desfaleço para que não me possas largar jamais!
Minha lua, meu sol, meu pedaço de terra fresca, meu ar, meu céu azul de nuvens enfeitado, meu mar revolto, meu fogo brilhante...
áfrica e a música
Navega
Mayra Andrade
Oh vida di már, vida di piskador
Mayra Andrade
Oh vida di már, vida di piskador
Regrésu tom nsértu tenê-m kurasom ku dor !
Alê-m li xintádu, na kais di bu partida
Xintidu angustiádu i lágrimas di amor.
Má ku tudu fé m-ta djobi seu,
M-ta pidi Deus pa bránda már
Pa bu navega kaminhu di vólta
Ku bóti karegádu pa um diâ más diskansádu.
Mudjer di piskador ku se sánta na altár
Um véla pa kada noti...
Obi som di nha búziu, bem pa mi
Ka bu bai más lonji ki si...
Oh már! oh seu !
Trazê-l pa pértu-mi !
Dixâ-l p-e bem brasâ-m !
hoje
Abre as janelas da tua casa de par em par
Debruça-te sobre uma delas
Olha em frente…
Sente o calor do sol e o vento na face
Mata em ti toda a tristeza
Faz brotar em ti o odor dos frutos
Canta alto por dentro, por fora, por todos os poros
Acaricia a tua pele.
Faz planos para hoje.
Concretiza-os.
E amanhã… amanhã faz o mesmo!
Debruça-te sobre uma delas
Olha em frente…
Sente o calor do sol e o vento na face
Mata em ti toda a tristeza
Faz brotar em ti o odor dos frutos
Canta alto por dentro, por fora, por todos os poros
Acaricia a tua pele.
Faz planos para hoje.
Concretiza-os.
E amanhã… amanhã faz o mesmo!
terça-feira, 13 de maio de 2008
vem tanta coisa à cabeça
Os silêncios são sempre mais verdadeiros do que as palavras.
Temos de saber escutá-los...
Temos de saber escutá-los...
segunda-feira, 12 de maio de 2008
sabes-me bem
É algo indecifrável..., o enfrentar mil medos pelo prazer que advém de cada passada em direcção à sua fonte.
É uma união sem palavras, tão mais perfeita quanto silenciosa. Pois das palavras vem o logro e a ilusão, sem lugar numa vida onde é tudo viver!
É um mar revolto que magnetiza e nos faz crer no conforto da flutuabilidade e esquecer a avidez das suas ondas;
É o meu querer nada te dizer, e assim soçobrar toda a inquietação.
É o tocar o frémito lânguido da entrega, e tocá-lo sem as mãos, que não têm habilidade para conter essa explosão;
É o inundar das narinas nesse torvelinho hormonal;
É o confiar em mim, por saber certo o querer amar-te;
É querer ser mais homem, para me reflectir no teu sorriso;
É o querer ser levado pela mão e no último momento insurgir o meu coração sobre todas as paixões;
É o querer possuir-te a alma e ao olhá-la ver-me a mim extasiado.
É uma união sem palavras, tão mais perfeita quanto silenciosa. Pois das palavras vem o logro e a ilusão, sem lugar numa vida onde é tudo viver!
É um mar revolto que magnetiza e nos faz crer no conforto da flutuabilidade e esquecer a avidez das suas ondas;
É o meu querer nada te dizer, e assim soçobrar toda a inquietação.
É o tocar o frémito lânguido da entrega, e tocá-lo sem as mãos, que não têm habilidade para conter essa explosão;
É o inundar das narinas nesse torvelinho hormonal;
É o confiar em mim, por saber certo o querer amar-te;
É querer ser mais homem, para me reflectir no teu sorriso;
É o querer ser levado pela mão e no último momento insurgir o meu coração sobre todas as paixões;
É o querer possuir-te a alma e ao olhá-la ver-me a mim extasiado.
sal
Partes por esse mar fora, buscado o que dentro de ti só existe longe.
Desejas romper as ondas fortes e o apelo que sentes pelo cheiro a sal, que te fere as narinas.
Eu fico. Eu Espero.
“Oh mar, oh céu, trazei-o para perto de mim,
Deixai-me abraçar o seu peito…”
O sentido angustiado, as lágrimas de amor… felizes e tristes, perenes até teu regresso.
Fé, fé e amor, amor, amor, amor.
Desejas romper as ondas fortes e o apelo que sentes pelo cheiro a sal, que te fere as narinas.
Eu fico. Eu Espero.
“Oh mar, oh céu, trazei-o para perto de mim,
Deixai-me abraçar o seu peito…”
O sentido angustiado, as lágrimas de amor… felizes e tristes, perenes até teu regresso.
Fé, fé e amor, amor, amor, amor.
domingo, 11 de maio de 2008
quinta-feira, 8 de maio de 2008
partires alegres
tenho sede de vida sem horários,
sem preocupações adultas,
sem compromissos,
sem telemóveis sempre a tocar,
sem falta de dinheiro para viajar,
sem pressões,
sem falta de tempo,
sem todas as coisas que nos prendem,
Tenho vontade de partir por esse mundo, ao sol de pés descalços e de sorriso nos lábios, levando comigo apenas uma mochilinha às costas e a companhia de quem amo:-)
um dia parto... parto mesmo... para países longinquos, para aqueles com os quais sonho cada vez que paro para pensar.
Se calhar parto agora. É isso parto agora... bem espero mais um pouco. Calma... um dia parto mesmo. Parto mesmo:-) feliz e contente e só regresso quando a mochila cheia de história já pesar nas costas!
sem preocupações adultas,
sem compromissos,
sem telemóveis sempre a tocar,
sem falta de dinheiro para viajar,
sem pressões,
sem falta de tempo,
sem todas as coisas que nos prendem,
Tenho vontade de partir por esse mundo, ao sol de pés descalços e de sorriso nos lábios, levando comigo apenas uma mochilinha às costas e a companhia de quem amo:-)
um dia parto... parto mesmo... para países longinquos, para aqueles com os quais sonho cada vez que paro para pensar.
Se calhar parto agora. É isso parto agora... bem espero mais um pouco. Calma... um dia parto mesmo. Parto mesmo:-) feliz e contente e só regresso quando a mochila cheia de história já pesar nas costas!
terça-feira, 8 de abril de 2008
amor...
Agora sei... compreendi.
Não são os gostos que unem as pessoas verdadeiramente.
São os valores!
Se numa relação as pessoas tiverem os mesmos valores ela nunca apodrece... pode mudar mas nunca morre!
Os gostos, esses são efémeros e ainda bem:-)
Não são os gostos que unem as pessoas verdadeiramente.
São os valores!
Se numa relação as pessoas tiverem os mesmos valores ela nunca apodrece... pode mudar mas nunca morre!
Os gostos, esses são efémeros e ainda bem:-)
segunda-feira, 7 de abril de 2008
domingo, 23 de março de 2008
sábado, 22 de março de 2008
... "e eu serei boa da cabeça"...
Amigos convido-vos a verem o nosso trabalho.
Espero que tenham tanto prazer ao recebê-lo quanto nós ao partilhá-lo:
CAPa – Centro de Artes Performativas do Algarve (Faro)
Sexta-feira, 11 de Abril, 21h30
Sábado, 12 de Abril, 21h30
Domingo, 13 de Abril, 16h00.
Bilhetes: 6€
Reservas apeste.gt@gmail.com
ou 914428661
terça-feira, 18 de março de 2008
mês fecundo
Março.
Chega a Primavera. Comemoram-se os Dias Mundiais da Árvore, da Água, da Poesia, do Teatro... e mais importante que tudo isso é o mês em que a minha mana comemora o seu aniversário :-)
Chega a Primavera. Comemoram-se os Dias Mundiais da Árvore, da Água, da Poesia, do Teatro... e mais importante que tudo isso é o mês em que a minha mana comemora o seu aniversário :-)
segunda-feira, 17 de março de 2008
assim seja
Mais importante do que conotar algo como Mau ou Bom, é que esse algo cumpra o seu propósito.
sou um pedaço de barro
Aceito de coração aberto!
Retribuo de coração aberto!
Escolho não querer ser uma marioneta!
Escolho não ser um falso ser!
Escolho ser o que sou, com todas as coisas boas e más que isso acarreta.
Escolho partilhar, rir, chorar e gritar por mais!
Escolho aceitar que há dias bons e maus!
Escolho que há dias em que penso uma coisa e noutro outra!
Escolho mudar sempre que for necessário para evoluir!
Sou eu, tu, tu, tu, tu, ele, ele, ela, ela e ela... sou vós que me dais o que de mais bonito tem o mundo: a sinceridade!
Retribuo de coração aberto!
Escolho não querer ser uma marioneta!
Escolho não ser um falso ser!
Escolho ser o que sou, com todas as coisas boas e más que isso acarreta.
Escolho partilhar, rir, chorar e gritar por mais!
Escolho aceitar que há dias bons e maus!
Escolho que há dias em que penso uma coisa e noutro outra!
Escolho mudar sempre que for necessário para evoluir!
Sou eu, tu, tu, tu, tu, ele, ele, ela, ela e ela... sou vós que me dais o que de mais bonito tem o mundo: a sinceridade!
sexta-feira, 14 de março de 2008
docemente
Um beijo às flores e ao dia que acorda antes de todos nós e que se deita docemente para não nos perturbar...
braços traçados
Não temos coragem de abraçar quem amamos.
E num dia triste e cinzento, uma dessas pessoas que amamos finda e nós entendemos que os nossos braços nunca a apertaram tanto quanto queriam...
Então percebemos que um pedacinho de nós morreu com ela... por mais pequenino que esse pedacinho seja.
E num dia triste e cinzento, uma dessas pessoas que amamos finda e nós entendemos que os nossos braços nunca a apertaram tanto quanto queriam...
Então percebemos que um pedacinho de nós morreu com ela... por mais pequenino que esse pedacinho seja.
terça-feira, 11 de março de 2008
presentes contínuos
com um pedacinho de alegria o tempo passa mais depressa
"Não faças longo com queixumes o ano,
Tem te como árvore aos ventos em pé,
Dá tempo, dá lugar ao desengano."
Poesias de Sá de Miranda
Edição de Maio de 1928
Tem te como árvore aos ventos em pé,
Dá tempo, dá lugar ao desengano."
Poesias de Sá de Miranda
Edição de Maio de 1928
sexta-feira, 7 de março de 2008
humildade
Devemos ter a humildade de reconhecer quando erramos.
Entender que nem sempre as palavras devem ser proferidas só porque os pensamentos andam nublados num dia qualquer... pois muitas vezes dizemos mais do que sentimos na realidade, lá bem dentro do nosso Imo.
Assim temos de agradecer aqueles que não guardam essas palavras más como segredos que lhe foram confiados e aos outros amigos que criticam tais inconfidências exaltadas, mesmo que de forma tosca, usando metáforas ou apontando o dedo nas "entrelinhas". Agradecer sim, porque com isso crescemos, aprendemos que só devemos falar de coisas que temos a certeza, para não corrermos o risco de dizer coisas que não sentimos num Todo.
Agradecer sim, porque a partir daí mudamos, vamos para a frente melhores, pois ir atrás e remendar não dá! O caminho é mesmo esse... ser melhor a partir de hoje.
... Aos que amo e me fazem estar mais atenta a mim, toscos ou não, não faz mal:-)
Entender que nem sempre as palavras devem ser proferidas só porque os pensamentos andam nublados num dia qualquer... pois muitas vezes dizemos mais do que sentimos na realidade, lá bem dentro do nosso Imo.
Assim temos de agradecer aqueles que não guardam essas palavras más como segredos que lhe foram confiados e aos outros amigos que criticam tais inconfidências exaltadas, mesmo que de forma tosca, usando metáforas ou apontando o dedo nas "entrelinhas". Agradecer sim, porque com isso crescemos, aprendemos que só devemos falar de coisas que temos a certeza, para não corrermos o risco de dizer coisas que não sentimos num Todo.
Agradecer sim, porque a partir daí mudamos, vamos para a frente melhores, pois ir atrás e remendar não dá! O caminho é mesmo esse... ser melhor a partir de hoje.
... Aos que amo e me fazem estar mais atenta a mim, toscos ou não, não faz mal:-)
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
bolhas com talento
Achei que gostariam de saber onde vão estar os nossos lindões bubbleBath.
Assim aqui fica uma dica: dia 29 de Fevereiro - sexta-feira no Likidus bar em Faro.
Ou, e a este eu posso e quero ir, em São Brás de Alportel, no Habitus (penso que é assim que se escreve) dia 28 de Março.
http://bubblebathband.blogspot.com/
Assim aqui fica uma dica: dia 29 de Fevereiro - sexta-feira no Likidus bar em Faro.
Ou, e a este eu posso e quero ir, em São Brás de Alportel, no Habitus (penso que é assim que se escreve) dia 28 de Março.
http://bubblebathband.blogspot.com/
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
palpitar
Quando se conhece alguém de quem se gosta, não nos devemos preocupar quanto tempo estará por perto, que lições nos vai dar, que momentos de alegria e tristeza nos facultará... devemos apenas ser inteiros enquanto a sua presença nos fizer bem... se algum dia isso deixar de acontecer devemos aceitar que aquela peça já não cabe no nosso puzzle e que já partilhámos com ela tudo o que havia para partilhar. Assim sendo, seguiremos o nosso caminho, ela seguirá o seu com a certeza de que nada foi em vão e de que a partir dali outros mundos nos esperam ansiosos e palpitantes.
Viva a felicidade.
em que mundo idiondo vivem os racistas?
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
a quem anda em busca de si
É preciso parar. Olhar para a nossa vida e perceber o que de facto nos faz felizes. Deitar fora tudo o que nela é acessório, que apenas ocupa espaço e não preenche o coração, por inteiro.
É preciso aprender a fazer outras coisas... a deliciar-se com a efemeridade das fases lunares e dos amanheceres e entardeceres do sol.
às vezes é necessário fechar uma porta, para que outra se abra de par em par.
Um bem haja às portas abertas!
É preciso aprender a fazer outras coisas... a deliciar-se com a efemeridade das fases lunares e dos amanheceres e entardeceres do sol.
às vezes é necessário fechar uma porta, para que outra se abra de par em par.
Um bem haja às portas abertas!
escrevo por amor à vida
"Pus-me então a escrever. Descobri os mistérios e os prazeres da escrita, a delicia de poder falar do que eu quisesse, de inventar, efabular, criar personagens, fazê-las amar, morrer ou viver até elas se revelarem e começarem a amar, a morrer ou a viver sem me pedir lincença, a existir sem a minha vontade, a pecar sem o meu beneplácito."
Marcadores:
in: "A Folr do Sal",
Rosa Lobato de Faria
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
enlaços
Quando lemos um livro há um misterioso efeito que ocorre em nós.
Passamos a ser parte da história, temos as preocupações das personagens, temos as suas dúvidas, as suas alegrias e vitórias.
De repente damos por nós a viver em dois mundos paralelos. O nosso e o outro. O outro que criamos à medida que lemos as palavras do autor e nos embrenhamos na história que preparou para nos “caçar”.A partir daí, do enlaço, já não comemos de modo igual, já não bebemos de modo igual, já não pensamos de modo igual… somos maiores, temos duas vidas numa só e temos como companheiras pessoas que nunca vimos em carne e osso, mas que conhecemos por dentro e por fora.
Passamos a ser parte da história, temos as preocupações das personagens, temos as suas dúvidas, as suas alegrias e vitórias.
De repente damos por nós a viver em dois mundos paralelos. O nosso e o outro. O outro que criamos à medida que lemos as palavras do autor e nos embrenhamos na história que preparou para nos “caçar”.A partir daí, do enlaço, já não comemos de modo igual, já não bebemos de modo igual, já não pensamos de modo igual… somos maiores, temos duas vidas numa só e temos como companheiras pessoas que nunca vimos em carne e osso, mas que conhecemos por dentro e por fora.
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
a magia das coisas simples
a dor do amor vista com uma "lente de aumentar"
"O amor é um grande laço,
um passo para uma armadilha
um lobo correndo em circulos para alimentar a matilha.
Comparo sua chegada como a fuga de uma ilha
tanto engorda, como mata,
feito desgosto de filha.
O amor é como um raio, galopando em desafio
abre fendas, cobre vales
revolta as águas dos rios
quem tentar seguir seu rastro
se perderá no caminho
na pureza de um limão
ou na solidão do espinho...
O amor e a agonia cerraram fogo no espaço
brigando horas a fio
o cio vence o cansaço
e no coração de quem ama fica faltando um pedaço
que nem a lua minguando
que nem o meu nos seus braços"
um passo para uma armadilha
um lobo correndo em circulos para alimentar a matilha.
Comparo sua chegada como a fuga de uma ilha
tanto engorda, como mata,
feito desgosto de filha.
O amor é como um raio, galopando em desafio
abre fendas, cobre vales
revolta as águas dos rios
quem tentar seguir seu rastro
se perderá no caminho
na pureza de um limão
ou na solidão do espinho...
O amor e a agonia cerraram fogo no espaço
brigando horas a fio
o cio vence o cansaço
e no coração de quem ama fica faltando um pedaço
que nem a lua minguando
que nem o meu nos seus braços"
Marcadores:
Djvan... "faltando um pedaço" ...Photo: Tani:-)
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
domingo, 17 de fevereiro de 2008
numa casa nos Alpes
(...)Guardo na minha caixa de memórias mais preciosas, os fios do teu cabelo meio-emaranhados uns nos outros e a doçura do teu olhar enquanto me preparavas um chá de uma erva por mim desconhecida. (...)
Nessa altura tinha medo. Intimidava-me a tua presença ao mesmo tempo que me agradava. Assustava-me a tua bagagem cheia de passado e vivências, e o pouco tempo que tinha para te encantar (...)
sábado, 16 de fevereiro de 2008
pés descalços e flores
Hoje não estás e sinto falta... amanhã virás e terás à tua espera um colchão de flores e um banho de cintilantes estrelas.
cheira a liberdade
Ah, que bom ter um dia para ler, para olhar o sol e cheirar os perfumes que nos traz o vento... um dia sem tempestade cerebral, apenas tranquilo e saboroso como uma tarte de maça acabadinha de sair do forno. Que bom ser livre nem que seja por umas boas e revigorantes horas... vou ler recostada no sofá... que o tempo da redenção está próximo:-)...
ser maior... cada dia
As regras faladas e sentidas num determinado momento, que apelidam um ser humano comum de quase-perfeito e que depois, na prática, nada valem, indignam-me! Deixam-me com uma estranha sensação de "oco", de fútil, de mentira disfarçada de verdade pura, de vaidade escondida atrás de um estatuto de alimento do espirito!
Afinal quem somos? Que respeito sentimos pelo ser humano, pelas suas opiniões e pelas suas vontades e valores? De que serve falar se não se fizer...?
Gosto de pessoas que dizem o que sentem. Que fazem o que gostam, independentemente da opinião alheia ou dos rótulos que outros lhes colocam. Gosto de pessoas reais, simples e genialmente transparentes... Quero tanto ser assim a cada minuto da minha existência... hey, coragem vem ao meu encontro e envolve-me na tua teia doce e forte!
Subscrever:
Mensagens (Atom)